Faringite emocional: quando a garganta inflama o que você silenciou por dentro…
Por que sua garganta inflama quando você engole tanto?
Quantas vezes você calou pra manter a paz? Engoliu o choro? Guardou uma resposta atravessada que te consumiu por dentro? Situações como essas não passam batido. Na verdade, seu corpo sente tudo — e, muitas vezes, reage. A faringite emocional é o reflexo físico de emoções contidas, de palavras engasgadas e de verdades não ditas.
Faringite emocional: muito mais do que uma inflamação
Embora pareça apenas uma garganta inflamada, a faringite pode ter origem emocional. Sempre que você se sente impedido de se expressar — seja por medo, culpa ou insegurança —, seu corpo precisa dar um jeito de liberar essa tensão. A garganta, nesse contexto, se torna um canal bloqueado entre o que se sente e o que se fala.
Além disso, essa somatização costuma aparecer em pessoas que vivem tentando agradar, que se anulam para evitar conflitos ou que sentem culpa por se posicionar. Portanto, não se trata apenas de vírus ou bactérias, mas também de uma dor emocional sufocada.
Quando não dizer nada também machuca
Você já parou para pensar como, às vezes, dizer o que sente parece impossível? O nó na garganta que aparece nessas situações não é aleatório. Ele pode indicar que o seu corpo quer expressar algo que você continua escondendo.
Por outro lado, quando você começa a liberar essas emoções em um espaço seguro, os sintomas físicos muitas vezes desaparecem. Isso porque o corpo entende que já não precisa mais segurar tudo sozinho.
Faringite emocional e o direito de se expressar
Ao longo da vida, muitos aprendem que “falar demais é perigoso”, “chorar é fraqueza” ou “melhor engolir do que causar confusão”. Entretanto, reprimir a comunicação afeta diretamente a saúde emocional e, por consequência, a física.
Reconhecer a faringite como uma possível resposta emocional é o primeiro passo para mudar esse ciclo. Ao acolher o que está preso dentro de você, sua garganta pode se tornar um canal de expressão — e não de dor.
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Você tem o direito de sentir. E também de falar.
